Uma renomada professora de ciências sociais alertou que as pessoas estão passando muito tempo na internet, isso pode afetar drasticamente a reprodução.
A internet e os smartphones podem estar exterminando a raça humana, afirmou a professora.
Na semana passada, as Nações Unidas divulgaram um relatório declarando uma "crise global de fertilidade" e alertaram que o mundo "iniciou um declínio sem precedentes nas taxas de fertilidade".
Na Irlanda, a mulher média dá à luz apenas 1,5 filho, em comparação com cerca de 1,9 na década de 1990, uma queda que está em linha com as tendências em todo o mundo ocidental.
Alice Evans, professora sênior de ciências sociais no King's College London, no Reino Unido, disse que estamos passando tanto tempo na internet que paramos de nos apaixonar e de nos reproduzir.
Ela disse: “Olhando ao redor do mundo, vemos uma mudança realmente grande que coincide com a queda na fertilidade.”
“Na verdade, apenas algumas partes da África Subsaariana têm fertilidade de reposição, o que significa que cada mulher teria mais de dois filhos em sua vida.”
Alice, de 38 anos, destacou que poucas pessoas têm smartphones na África Subsaariana, ao contrário da maior parte do resto do planeta, onde seu uso explodiu na última década.
Alice disse: “Jovens na faixa dos vinte anos no Reino Unido estão passando tanto tempo sozinhos quanto homens na faixa dos sessenta e setenta anos.”
Alice também alertou que passar tempo sozinho navegando na internet traz um sério risco para a humanidade.