A ferramenta por trás dessa inovação, conhecida como AIRE (AI-ECG Risk Estimator), usa um eletrocardiograma padrão para prever o risco de morte de uma pessoa nos próximos 10 anos, alcançando uma taxa de precisão de 78%.
O AIRE utiliza inteligência artificial para detectar padrões sutis nos sinais elétricos do coração e compará-los com dados genéticos no tecido cardíaco.
Isso permite que o algoritmo não apenas avalie o risco atual de doenças cardíacas, mas também antecipe condições como insuficiência cardíaca e arritmia muito antes que elas se desenvolvam.
O Dr. Arunashis Sau, do Imperial College Healthcare NHS Trust e um dos principais pesquisadores, explicou que o AIRE visa servir como um assistente para os médicos. Sau observou que a IA poderia ajudar os médicos a capturar indicadores sutis que, de outra forma, poderiam passar despercebidos.
O teste envolverá inicialmente centenas de pacientes. Se for bem-sucedido, o AIRE pode se tornar uma parte rotineira do atendimento do NHS dentro de cinco anos.
O estudo mostrou resultados promissores, com o AIRE prevendo com precisão o risco de insuficiência cardíaca em quase 80% dos casos, oferecendo esperança de que esta ferramenta possa transformar a cardiologia e salvar milhares de vidas.
Esta iniciativa impulsionada pela IA pode marcar um passo significativo em direção a um futuro onde a tecnologia previne doenças antes que os sintomas apareçam.