A Starliner da Boeing teve alguns anos difíceis, com a cápsula da tripulação sofrendo uma série de contratempos.
O seu primeiro voo de teste sem tripulação em 2019, por exemplo, terminou em fracasso quando ficou sem combustível antes de poder atracar com segurança na Estação Espacial Internacional.
Um segundo voo de teste lançado em 2022 também apresentou problemas quando os propulsores não funcionaram corretamente.
O lançamento de hoje foi precedido por uma extensa série de atrasos, contratempos e problemas técnicos que vão desde o superaquecimento das baterias e problemas nos pára-quedas até a descoberta de que a fita protetora usada para cobrir a fiação da espaçonave era suscetível de pegar fogo.
Mas tudo correu conforme o planejado e a espaçonave foi lançada no topo de um foguete Atlas V da United Launch Alliance de Cabo Canaveral, na Flórida, na manhã de hoje.
A bordo estavam os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, esta última se tornando a primeira mulher piloto de testes de uma espaçonave orbital.
A dupla irá atracar na Estação Espacial Internacional e passar cerca de uma semana lá antes de retornar.
Embora a Boeing fique satisfeita em ver o Starliner finalmente ter sucesso, os custos associados aos reveses do programa certamente aumentaram, com o projeto perdendo cerca de US$ 1,5 bilhão até o momento.