Nos últimos anos, esses hackers têm se concentrado cada vez mais em empresas que lidam e negociam criptomoedas, que são armazenadas em carteiras digitais e podem ser facilmente enviadas para todo o mundo se um hacker obtiver acesso.
Um relatório das Nações Unidas no ano passado descobriu que a Coreia do Norte havia hackeado e roubado US$ 316 milhões em ativos virtuais entre 2019 e 2020 para usar em seu programa de armas nucleares.
Essa tática foi particularmente eficaz no ano passado, de acordo com pesquisadores da Chainalysis, uma empresa que monitora transações em blockchains, que são uma espécie de registro público que rastreia todas as transações para a maioria das criptomoedas. Os hackers da Coreia do Norte violaram com sucesso pelo menos sete exchanges de criptomoedas e lavaram o dinheiro, disse a empresa.
Muitas criptomoedas subiram acentuadamente em valor nos últimos anos, e os desenvolvedores de software criaram todo um ecossistema de projetos e trocas que permitem aos usuários trocar um tipo de criptomoeda por outro, ou de dinheiro virtual para dinheiro físico.