A Finlândia atualiza a lei: Homens que enviarem fotos do pênis não solicitadas podem ser presos. Mistério Resumo.


Os legisladores finlandeses devem atualizar a lei de assédio sexual do país. Com esta nova lei, pretendem tornar o envio de fotografias não solicitadas e explícitas punível por lei. Homens podem ir para a cadeia por 6 meses por envio indesejados de fotos dos pênis.

A lei anterior de assédio sexual tinha um alcance limitado. Apenas as ofensas envolvendo toque físico se enquadram na categoria de ofensa ou assédio sexual.

Para ampliar o alcance da lei, os legisladores trouxeram projetos de lei que alteram a anterior. De acordo com um comunicado, o projeto de lei amplia a definição de assédio sexual para incluir assédio verbal, ou assédio por meio de fotos ou mensagens, ou tirar fotos de outra pessoa, ou se expor.

A punição para delitos nesta categoria varia de multa a 6 meses de prisão.


CRIMINOSOS SEXUAIS PROCESSADOS ​​DE ACORDO COM A LEI DE DIFAMAÇÃO


Alguns criminosos sexuais que enviaram fotos explícitas foram recentemente processados ​​pelas autoridades finlandesas. No entanto, isso foi feito sob a lei de difamação da Finlândia. Em nenhum lugar a dimensão sexual dessas ofensas está incluída nesses processos. Isso é o que desencadeou a mudança.

Vários ativistas pediram recentemente que essa lei fosse extinta, pois não apontava o crime real. Embora as negociações em andamento sobre esse projeto de lei reformado estejam circulando, não há chance de que o projeto entre em vigor antes de 2021.

Sami Kiriakos, um conselheiro legislativo sênior do Ministério da Justiça da Finlândia, disse em um comunicado que o projeto de proposta será submetido “em algum momento do próximo ano” ao governo, que o apresentará ao parlamento para votação.

Estudos de assédio sexual mostram que os crimes sexuais virtuais são extensos. Isso inclui o envio generalizado de conteúdo explícito de forma não consensual. Um estudo recente sobre esse tipo de flashing cibernético foi conduzido pela organização de direitos das crianças, Plan International, este ano. Os pesquisadores entrevistaram 14.000 mulheres e meninas em todo o mundo e os relatórios foram chocantes. Isso mostra que 51% deles sofreram alguma forma de assédio sexual online.

Cerca de 35% das mulheres na faixa etária de 15 a 25 anos receberam fotos sexualmente explícitas online ou por meio de textos, de acordo com o estudo.


OFENSAS DE ASSÉDIO SEXUAL PODEM SER “DIFÍCEIS DE INVESTIGAR”


Kiriakos também acrescentou que as ofensas sexuais desse tipo são bastante comuns no país. Não é uma figura a esconder, mas a corrigir. Além disso, a maioria dessas ofensas é dirigida a mulheres. Elas se tornam as vítimas padrão de tal assédio sexual, online ou não. A lei tem que mudar considerando essas dicas relevantes, ele sugere.

Alguns lugares como a Escócia já adotaram medidas rígidas para punir esses crimes sexuais online. A Escócia proibiu o flashing cibernético em 2010.

O Texas, no ano passado, introduziu uma multa de US$ 500 por envio de conteúdo explícito sem consentimento.

Tudo pode acontecer virtualmente, menciona Kiriakos, que também afirma que esses crimes podem ser difíceis de investigar.

A nova lei de assédio sexual pode até mesmo mudar a definição legal de estupro para defini-la como 'sexo sem consentimento', ao invés da definição atual, que se baseia mais na 'violência' do ato.

[Truth Theory]

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