Atraído por garotos adolescentes, John Wayne Gacy foi responsável por uma série de assassinatos e estupros entre 1972 e 1978, nos EUA.
Foi aí que a situação se agravou. Assustado, Gacy não percebeu que Tim não queria lhe fazer mal. De cara, atacou o garoto, e o esfaqueou até a morte. Para se livrar do corpo, ele enterrou o menino debaixo de sua casa e cobriu o cadáver com concreto.
O evento ficou marcado na memória de Gacy e desencadeou uma loucura que deu início a uma vida de assassinatos de jovens adolescentes. Depois de Timothy, 28 corpos foram parar no chão cimentado da casa do homem. O que era contra-intuitivo aos que o conheciam.
Seus clientes só tinham elogios. Os viam como amável e generoso, um homem muito altruísta. Uma de suas maiores ações era, nos fins de semana, se vestir de palhaço para alegar o dia das crianças, em aniversários e eventos da cidade.
Porém, a psique do assassino não brotou do zero: ao que se sabe, Gacy era filho de um homem abusivo e violento, que repreendia o rapaz e o agredia com o cinto. Gacy, fugindo desse ambiente familiar, mudou-se para Las Vegas. Desde lá, já eram visíveis traços da anormalidade.
O episódio o chocou tanto que ele se convenceu a retornar à sua cidade e se matricular numa escola de negócios (Northwestern Business College). Depois de formado, conheceu Marlynn Myers, com quem se casou e teve dois filhos e uma casa em Chicago.
Em 1968, John foi condenado por abuso sexual de vários garotos. Os relatos indicam que ele atraiu as vítimas à sua casa sob falsos pretextos e depois as atacou. Autodeclarado culpado por sodomia, foi condenado a 10 anos de prisão e se divorciou.
Deram-lhe 12 meses de liberdade condicional, para que retomasse a vida em Chicago com sua mãe. Concordando, ele prometeu a si mesmo que não voltaria à cadeia.
Na condicional, conheceu sua segunda esposa, Carol Hoff. Também restabeleceu sua vida de entretenimento, quando ficou conhecido como Pogo, o Palhaço. O período também ficou marcado pelos assassinatos cometidos pelo maníaco.
No entanto, seu passado como palhaço e seus abusos infantis fizeram com que sua esposa começasse a questionar sua sexualidade. Assim, Gacy revelou sua bissexualidade. Apesar de negar conhecimento sobre os crimes, sua esposa admitiu à polícia que havia visto Gacy trazer garotos adolescentes à garagem da casa.
Todavia, após o desaparecimento de um garoto de 15 anos em sua casa, o serial killer voltou a ser alvo da polícia. O rapaz foi visto indo à casa do assassino para perguntar coisas do trabalho e desapareceu. Em uma investigação realizada pela polícia, foram encontrados um anel de formatura e roupas infantis. Pouco tempo depois, 29 cadáveres foram descobertos no subsolo da casa do palhaço.
Com tudo isso, Gacy foi preso em 1977. Três anos após o julgamento, ele alegou insanidade esperando que pudesse ser inocentado pelo juiz. O que não aconteceu. O psicopata foi condenado à morte.
Após a condenação, ele largou sua máscara de homem bondoso e apelou para a imagem de louco agressivo. E nisso, passou 14 anos na prisão, aguardando a execução.
Na noite em que foi executado, Gacy desejou retornar às suas raízes juvenis e pediu um balde do KFC como última refeição. De acordo com relatos, suas últimas palavras foram de um decoro indescritível: "Beijem minha bunda!"