Uma estrela pode interromper as órbitas dos planetas e fazer com que a Terra seja lançada no espaço profundo.
Ouvimos falar de vários cenários de "fim do mundo" nos últimos anos, mas talvez os mais assustadores sejam aqueles sobre os quais pouco podemos fazer — ou seja, aqueles que envolvem ameaças do espaço sideral.
Embora haja uma chance de em breve sermos capazes de desviar um asteroide apocalíptico, a ameaça representada por outra estrela se aventurando muito perto do nosso sistema solar é uma questão completamente diferente.
De acordo com novas simulações de computador, sob certas circunstâncias, a força gravitacional de uma estrela pode potencialmente desestabilizar as órbitas dos planetas o suficiente para que alguns deles sejam literalmente arremessados para fora do sistema solar.
Em tal cenário, Mercúrio poderia colidir com Vênus ou Marte, que por sua vez poderia colidir com a Terra, enviando-a em espiral em direção ao Sol.
Em outro, a Terra é empurrada em direção a Júpiter, onde a imensa gravidade do gigante gasoso essencialmente arremessaria nosso planeta para fora do sistema solar.
O mesmo destino também pode acontecer com outros planetas do nosso sistema solar, como Plutão.
No entanto, o lado positivo é que as chances de isso acontecer são muito pequenas.
A probabilidade de isso acontecer com a Terra nos próximos 5 bilhões de anos é de apenas 0,2%.
A probabilidade de que isso aconteça com Plutão é significativamente maior – cerca de 4%.
Dado que nenhuma estrela passará perto do nosso sistema solar pelos próximos 1,3 milhão de anos, isso não é algo com que qualquer pessoa viva hoje precise se preocupar.