A síndrome de Havana recebeu esse nome em homenagem a uma série de "ataques" que começaram em Havana, Cuba, em 2016.
As vítimas do fenômeno relataram sintomas como fadiga, dores de cabeça, náusea e problemas de saúde debilitantes que se mostraram difíceis de tratar.
Investigações oficiais produziram resultados um tanto mistos, com alguns sugerindo que os sintomas poderiam ser psicossomáticos e outros favorecendo um ataque por armas de energia direcionadas.
A última dessas duas possibilidades teve um impulso esta semana graças ao destaque de um documento desclassificado de 2014 pela Agência de Segurança Nacional, sugerindo que a Rússia tem algum tipo de arma de micro-ondas.
O arquivo menciona dois oficiais de contrainteligência da NSA que sofreram lesões cerebrais debilitantes, bem como tonturas e problemas cognitivos após exposição a essa suposta arma de micro-ondas.
Um dos dois homens - Chuck Gubete - já morreu e o outro - Mike Beck - sofre de doença de Parkinson, ele atribui ao suposto ataque da Rússia.
O documento da NSA observa que "uma arma de micro-ondas de alta potência pode ter a capacidade de enfraquecer, intimidar ou matar um inimigo ao longo do tempo e sem deixar evidências" era conhecida por estar em posse de um "país hostil" para o qual Beck havia viajado durante a década de 1990.
"As informações da inteligência indicaram que esta arma foi projetada para atingir os alojamentos do alvo com micro-ondas, causando vários efeitos físicos, incluindo o sistema nervoso da pessoa atingida", afirma o documento.