Stéphane Mikael, médium de Saint-Saint-Denis, explica o crescente interesse francês no esoterismo.
“Trinta anos atrás, era difícil construir uma carreira como adivinho ou adivinha. Comecei a ler cartas de tarô para minha tia e suas amigas... Naquela época não havia Internet e eu não estava pronto para declarar abertamente o que estava fazendo”, disse ele à France 24.
“Antes as pessoas iam à igreja e oravam, agora as pessoas vão muito menos à igreja. Eles são menos religiosos, muitas vezes meus clientes me disseram que eu estava substituindo o padre. Os jovens precisam acreditar em algo”, explicou ele.
Os políticos franceses também recorreram aos serviços de videntes. O ex-presidente François Mitterrand consultou a astróloga Elisabeth Tesier durante seu mandato. Ele pediu conselhos a ela sobre questões como o Tratado de Maastricht e a Guerra do Golfo.
O general Charles de Gaulle começou a consultar o astrólogo Maurice Wasse no final da Segunda Guerra Mundial. Wasse aconselhou De Gaulle a não realizar um referendo em 1969 em uma tentativa desesperada de restaurar seu prestígio após os protestos de maio de 1968. Mas o líder francês o ignorou, perdeu o referendo e foi forçado a renunciar.
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