Maria Catherina Swanenburg, nascida Leiden 09 de setembro de 1839 e falecida em Gorinchem em 11 de abril de 1915) foi uma serial killer holandesa , que matou pelo menos 27 e era suspeito de matar mais de 90 pessoas. Swanenburg era filha de Clemens Swanenburg e Dingjan Johanna.
Após suas primeiras duas filhas morrerem ainda criança, não se sabe se não foram suas primeiras vítimas, ela se casou com Johannes van der Linden em 13 de Maio de 1868. O resultado dessa união foram cinco filhos e duas filhas.
Maria possivelmente era analfabeta, visto que em sua certidão de casamento ela não assinou, apenas marcou um "X". O casamento durou até 29 de Janeiro de 1886. Seu apelido era Goeie Mie, também grafado como Goede Mie na linguagem holandesa moderna (que se traduz como Boa Mãe) por ela cuidar das crianças e dos doentes no bairro pobre de Leiden em que ela morava.
Pelo menos 15 corpos foram exumados e examinados, e todos apresentaram vestígios de envenenamento por arsênico. É certo que pelo menos 102 pessoas foram envenenadas, dos quais 27 morreram (16 delas eram seus parentes) entre 1880 e 1883. A investigação abrangeu mais de 90 suspeitas de mortes. Quarenta e cinco dos sobreviventes ficaram com problemas crônicos de saúde após ingerir o veneno. Ela comprava o arsênico em ferragens com o pretexto de eliminar insetos.
O motivo de Swanenburg foi o dinheiro que ela iria receber através de seguros ou de heranças das vítimas. Ela havia colocar a maioria desses seguros em seu nome. Sua primeira vítima foi sua própria mãe, em 1880, logo após isso, ela matou seu pai também. Em 30 de maio de 1881 Maria envenenou sua irmã Cornelia van der Linden, em 15 de julho o seu primo William e em 01 de novembro irmão William Arend. Ela foi pega ao tentar envenenar a família Frankhuizen em dezembro de 1883. Seu julgamento começou em 23 de abril de 1885. Maria Swanenburg foi considerada culpada pelo assassinato de suas três últimas vítimas e passou o resto de sua vida em um centro de detenção em Gorinchem , onde morreu em 1915.