Aranhas negras: formações incomuns em Marte são capturadas pelo orbitador da ESA. Mistério Resumo.

 

Aranhas negras: formações incomuns em Marte são capturadas pelo orbitador da ESA.

O ExoMars Trace Gas Orbiter da Agência Espacial Europeia (ESA) fez uma descoberta intrigante em Marte: a presença de formações incomuns semelhantes a aranhas. No entanto, este visual impressionante é apenas uma ilusão de ótica, atribuída às mudanças sazonais que ocorrem no Planeta Vermelho.

Imagens capturadas da região polar sul de Marte mostram manchas escuras espalhadas pela superfície. Inicialmente parecidas com aranhas gigantes, essas manchas variam em tamanho de 45 metros a 1 quilômetro de diâmetro. 


A realidade por trás destas formações reside na dinâmica do gelo durante a transição do inverno marciano para a primavera. À medida que a luz solar penetra nas camadas de dióxido de carbono depositadas durante os meses escuros de inverno, o gelo subjacente de dióxido de carbono transforma-se em gás. Este gás acumula-se abaixo da superfície, fazendo com que se rompa através das camadas de gelo sobrejacentes.


Durante esse processo, o material escuro é elevado à superfície, resultando na destruição de camadas de gelo de até um metro de espessura. Posteriormente, à medida que o gás se dissipa, surgem manchas escuras na superfície marciana, como evidenciado nas fotografias capturadas.


A semelhança com aranhas nesses padrões pode ser atribuída a um fenômeno psicológico conhecido como pareidolia, em que imagens familiares são percebidas em padrões aleatórios. Esta tendência para reconhecer rapidamente ameaças potenciais, como cobras ou ursos, foi crucial para a sobrevivência. 


Nossos cérebros são adeptos de discernir padrões ao nosso redor para facilitar a tomada de decisões e respostas apropriadas. Porém a propensão pode ocasionalmente levar a interpretações erradas, como a percepção de imagens aleatórias como objetos reconhecíveis. 


No caso de Marte, os detritos espalhados pela sua superfície contribuem para a ilusão de aranhas gigantes. Isto serve como um lembrete comovente de que mesmo nos confins mais remotos do nosso sistema solar, a natureza pode criar espetáculos surpreendentes e enganosos.




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